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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um amigo que nos deixou cedo demais...

É tão estranho e incompreensível ver nossos amigos irem embora assim, tão cedo...
Sempre vemos velhos poetas e escritores, que em seus poemas e textos contam como se sentem impotentes diante do destino ao verem “seus velhos amigos” partirem um a um. Mas e quando isso acontece conosco quando ainda somos jovens...
Como é difícil vermos nossos amigos, pessoas que fizeram parte das nossas vidas, irem embora assim cedo demais...

Essas pessoas que sempre estiveram ali. Pessoas que vimos e nos viram crescer. Vizinhos de bairro, companheiros de “copo” como brincávamos, amigos que demos boas e inesquecíveis risadas juntos....

Como é difícil aceitar a partida prematura e abrupta de nossos jovens amigos.
Quando eles se vão, levam também uma parte da nossa existência ....
Com eles morrem também muito da nossa própria história....
Com o silêncio da sua voz, também se cala a nossa... Um minuto de silêncio em homenagem a parte de nós mesmos que se vai junto com mais esse amigo que perdemos assim sem nenhuma lógica, muito menos explicação...

Essa é meu Adeus e uma humilde homenagem à um amigo muito querido, Binho, que ele descanse em paz... A imagem do adeus que vou guardar, não é essa onde já não existe mais vida, mas guardo aquele aceno, do outro lado da calçada, no último encontro casual... só me arrependo de uma coisa, meu amigo, não ter atravessado a rua e ter te dado um longo abraço...



Essa é minha última homenagem a um amigo que nos deixou cedo demais...

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